Masturbação Feminina: por que 1 em cada 5 mulheres nunca se masturbaram?
Nesse ano, pesquisadores da PUC – Rio Grande do Sul desenvolveram uma pesquisa sobre como as mulheres se relacionam com a masturbação feminina, vibradores e prazer em tempos de pandemia.
O relatório final dessa pesquisa foi chamado de “Que vibração é essa? A busca pelo prazer feminino em tempos de pandemia e pode ser conferido aqui.
A pesquisa foi realizada com mulheres especialistas como psicólogas, criadoras de conteúdo e educadoras sexuais, e mulheres comuns. Visando responder questões como:
- Qual o significado da masturbação para as mulheres?
- Acredita que quanto mais vibradores uma mulher tiver, maior será a libido dela?
- Como o orgasmo afeta a sexualidade feminina e, porque muitas mulheres se privam de se tocar e sentir prazer?
- O que influencia o orgasmo feminino?
Os pesquisadores querem desmitificar a relação da mulher com seu próprio corpo e a busca pelo prazer.
Você é uma mulher que quer ganhar dinheiro extra ou está pensando em começar seu próprio negócio? Então, este guia é para você. “Começando a Revender: O Guia Completo para Iniciantes no Mundo do Empreendedorismo” é um caminho simples e claro para quem quer entrar no mundo das vendas.
Essas perguntas não são nada simples de se responder, certo? Vamos, então, aos resultados dessa pesquisa para entender um pouco melhor sobre por que 1 em cada 5 mulheres nunca se masturbaram.
Pesquisa sobre Masturbação Feminina
Na pesquisa foram ouvidas 591 mulheres de Porto Alegre/RS
- 488 mulheres entre 18 e 24 anos
- 103 mulheres entre 25 e 34 anos
Das entrevistadas, somente começam a se masturbar quem passou por um processo de desconstrução, se desligaram do tabu e de olhares externos e investiram em alto conhecimento, principalmente no tempo de pandemia.
Os vibradores, apesar de proporcionar prazeres diferentes, não são compreendidos com substitutos para o sexo, mas como um complemento da relação sexual.
Nesse sentido, o vibrador entra na relação sexual da mulher como um aparelho de autoconhecimento, mais relacionado a autoestima e psicológico do que a libido.
Quanto ao orgasmo, todas as entrevistadas chegam no orgasmo em suas relações sexuais e também já o fingiram. Porém, sempre chegam ao orgasmo, sozinhas. Nesse grupo amostral o orgasmo está mais relacionado a autoestima e ao psicológico, e mulheres com menos autoconhecimento tendem não procurar por prazer.
Um dado interessante sobre a pornografia é a diferença da visão feminina sobre pornô heterossexual e pornô homossexual. Enquanto o pornô heterossexual causa desconforto e dá, uma visão degradante da mulher o homossexual gera liberdade e noção de troca de prazer.
Parte da problematização dos pesquisadores da PUC-RS vem de uma pesquisa de 2017, a Mosaico 2.0.
Mosaico 2.0
Conduzida pela psiquiatra Carmita Abdo, a Mosaico 2.0 mostra dados alarmantes de como o tabu da masturbação feminina e a busca das mulheres por prazer e relações sexuais ainda é muito forte na sociedade Brasileira.
Em resumo 40% das mulheres não se masturbam e, pasmem, 1 entre 5 mulheres nem ao menos praticou auto masturbação na vida. Talvez o dado não fosse chocante se o inverso, homens praticando masturbação, não fosse de 82,7%.
Outro aspecto levantado pelo Mosaico 2.0 é sobe a diferença etária do início da vida sexual entre homens e mulheres. Enquanto os homens iniciam a vida sexual em média com 16,9 anos as mulheres começam apenas com 18,4 anos.
Além disso, o parceiro para a primeira relação para 75,5% das mulheres foi com um namorado, e isso só é realidade para 40,8% dos homens. O que revela uma questão sentimental atrelada ao sexo muito presente nas mulheres.
Das entrevistadas nenhuma perdeu a virgindade com um profissional do sexo, já 11,4% dos homens tiveram a primeira relação com profissional do sexo.
Mas isso quer dizer que as mulheres dão menos importância para sexo. Errado. 96,2% entre os homens e fica em 94,5% para as mulheres
Auto conhecimento é essencial
Essas duas pesquisas revelam a realidade da mulher brasileira em relação ao sexo e assuntos correlatos. Porém, o que fica claro é que se conhecer é a maior parte do processo.
Explorar nosso corpo e descobrirmos o que nos dá prazer pode ser um primeiro passo. Muitas mulheres podem terceirizar essa função para o parceiro(a) e esperar que ele(a) as conduza ao orgasmo.
Porém, se nós, que residimos em nosso corpo, não sabemos onde são nossas partes mais erógenas como alguém de fora saberá? Algumas mulheres não se sentem confortáveis em se tocarem, parte por uma pressão social.
Autoestima
Bom, se se conhecer faz a diferença. Se amar também fará. Gostar do que vemos no espelho, e entender que nosso corpo é parte da nossa história e é o que temos para nos levar onde queremos chegar, não podemos desprezá-lo nunca.
Se formos críticas de nossos corpos, ou se nos abatermos com comentários de outras pessoas será mais difícil nos permitirmos ter um orgasmo.
Mas, caso ainda não tenha tido um orgasmo verdadeiro existem muitos profissionais que podem te ajudar, psicólogos, ginecologistas e sexólogos. Lembre-se não existe um mapa do ponto G para o orgasmo igual para todas, descubra o SEU.
Vibradores
Vibradores não afetam em nada o “funcionamento” da vagina. Porém, os vibradores proporcionam sensações muito mais intensas. Nenhuma língua, dedo ou pênis tem o desempenho de uma máquina.
Confira o Guia completo de vibradores da Miess.
Mas vamos conhecer alguns modelos aqui. Pois, o objetivo da Miess é entregar produtos de qualidade e proporcionem prazer e autoconhecimento, vamos a eles:
Vibrador de calcinha: esse vibrador visa a mobilidade e descrição. Controlado por um controle remoto ele fica quase imperceptível por dentro da roupa. Use quando e onde quiser.
Vibrador coelho: esse vibrador clitoriano é um modelo bem comum entre as mulheres, parte por seu design fofo e principalmente por sua potência de gerar prazer.
Vibrador ponto G: focado em estimular o ponto G e orgasmo na penetração, esse tipo de vibrador pode te levar a outro nível de autoconhecimento e prazer.
Vibrador ponto G com coelho: uma fusão poderosa que o resultado não pode diferir de um baita orgasmo. Uni as caraterísticas dos dois vibradores anteriores.
Sugador de clitóris: discreto e com uma proposta tátil diferente dos vibradores convencionais. Os sugadores clitorianos querem simular o sexo oral e proporcionar um toque mais suave.