Como fazer a chuca: dicas e técnicas para uma higiene anal segura e prazerosa
Você provavelmente já ouviu falar no termo “chuca”, certo? De uns tempos para cá, essa prática íntima tem ganhado cada vez mais evidência e espaço nas conversas daqueles que são mais abertos às experiências associadas ao universo do prazer.
Mas afinal, o que é a chuca? Trata-se de um termo popular para se referir ao procedimento de higienização da região do ânus, antes da prática do sexo anal.
O grande problema é que, por falta de informação, o enema costuma gerar polêmicas sobre a necessidade de ser feito, se faz mal à saúde, com qual frequência fazer, dentre outras dúvidas.
Por isso, neste artigo, vamos explorar as perspectivas e curiosidades sobre esse ato, além de desmistificar alguns tabus e dar dicas de como fazer a chuca de forma segura e prazerosa. Vamos lá?
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O que é a chuca?
Em linhas gerais, a chuca é um termo informal para a palavra “enema”.
Inicialmente, o enema era uma técnica de limpeza da região anal para auxiliar aqueles que sofrem com problemas de intestino. Em outras palavras, ela consiste na introdução de água no reto para limpar a região interna do ânus, com o objetivo de reduzir a presença de fezes e diminuir o risco de eventuais desconfortos durante o ato sexual.
Antes de se tornar popular ou de ter qualquer relação com os desdobramentos de uma vida sexual ativa, os especialistas já orientavam para o cuidado na prática da lavagem anal. Com a sua popularização, descobriram-se diversas formas de fazê-la, e nem sempre todas são extremamente seguras.
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Afinal, a lavagem anal é segura?
A segurança da lavagem anal é rodeada por controvérsias e opiniões divergentes entre profissionais de saúde e a comunidade em geral.
Alguns argumentam que o ato pode proporcionar uma sensação de limpeza e conforto antes de atividades sexuais que envolvem o ânus, enquanto outros alertam para os riscos potenciais associados a esse procedimento, que podem resultar em:
- Lesão na mucosa retal;
- Sangramento;
- Hemorroidas;
- Alterações da flora bacteriana;
- Alteração no fluxo intestinal;
- Doenças anorretais.
Além disso, quanto feita diariamente, a prática pode deixar o intestino “preguiçoso”, já que o organismo se acostuma a evacuar apenas mediante esse processo. Assim, para evitar que problemas como esse aconteçam, o ideal é que a lavagem não seja feita com muita frequência e, quando realizada, sejam tomados todos os cuidados necessários.
Outra recomendação é conhecer seus hábitos intestinais e seguir uma alimentação que não estimule seu intestino a funcionar muito no dia da relação.
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A importância da higienização antes do sexo anal
Antes de curtir os prazeres do sexo anal, é importante garantir que a higienização esteja em dia! Isso porque ela proporciona uma experiência mais confortável, ajudando na remoção de resíduos que podem causar incômodo e até infecções durante a atividade sexual.
Outro fator positivo é que a higienização anal prévia também auxilia na redução do risco de contaminação cruzada de bactérias do ânus com outras áreas do corpo do (a) parceiro (a).
Mitos e verdades sobre como fazer a chuca
A lavagem é obrigatória antes do sexo anal?
Mito! A chuca não é sempre necessária. Inclusive, alguns especialistas afirmam que essa prática realizada com muita frequência pode prejudicar mais do que ajudar.
Há pessoas que optam por não fazer e adotam outros métodos de preparação.
A chuca elimina todos os riscos de sujeira?
Outro mito! A higiene anal pode ajudar a reduzir o risco de sujeira, mas não elimina completamente. O reto é uma parte do sistema digestivo, e é natural que ele contenha fezes em diferentes momentos.
Não é recomendado usar água em excesso
Verdade! Usar uma quantidade excessiva de água durante a chuca não é ideal. Um volume alto do líquido pode atingir as partes mais altas do cólon, resultando em desconforto ou evacuações inesperadas.
Protege contra ISTs?
Outro equívoco muito comum é acreditar que a chuca protege contra infecções sexualmente transmissíveis. Por melhor que você realiza a limpeza, não substitui o uso de preservativos.
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Dicas para fazer a chuca com segurança
Para quem faz a higiene esporadicamente, a dica é tomar alguns cuidados básicos para não causar danos à região anal.
Cuidado com a ducha higiênica
Apesar de ser o método mais tradicional, existe um risco de contaminação ao usar uma ducha higiênica para fazer a chuca, principalmente se ela não for higienizada com frequência. Afinal, mesmo limpando com cuidado, as bactérias e outras sujeiras seguem no local, o que aumenta os riscos de uma possível contaminação.
Assim, o ideal é optar pelas duchas descartáveis e reutilizáveis, das quais não devem ser compartilhadas. Pessoas também introduzem o chuveirinho no ânus, e isso pode causar lesões, sangramentos. Portanto, outra recomendação é não inseri-lo na região.
Use enemas pequenos e descartáveis
Esse método consiste em um pequeno tubo com água, que preferencialmente deve estar em temperatura ambiente, ou outra substância para fazer a lavagem do reto. Assim, basta introduzir o enema com cuidado e se manter perto do vaso sanitário para esperar que o jato saia limpo.
Ah, e uma recomendação é não repetir esse processo mais do que três vezes, tá? Você também pode usar um lubrificante para fazer a inserção do enema.
Use o bom e velho banho
Higienizar a região do ânus durante o banho já é, muitas vezes, mais do que suficiente. Se você preferir, pode introduzir um dedo na região para fazer a limpeza delicadamente.
Fuja de laxantes, supositórios e outros dispositivos invasivos
Antes que você pergunte, sim existem pessoas que usam laxantes e supositórios para fazer a chuca. Parece terrível, né? E realmente é! Isso porque eles estimulam o corpo a práticas não naturais que podem ser prejudiciais até para a sua saúde.
Atenção à pressão da água
Essa dica é simples: pressão demais pode machucar a mucosa da região anal, além de causar irritações e inflamação nos tecidos retais.
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Como fazer a higiene anal: passo a passo
Como mostramos, uma das formas mais seguras de fazer a limpeza do ânus é com o auxílio de um enema retal menor, cuja principal função é promover a evacuação. O processo em si é bem simples:
- Encha o enema com água em temperatura ambiente. Nada de água quente, por ela pode causar queimaduras;
- Espalhe o lubrificante na região;
- Introduza o dispositivo com cuidado;
- Aperte-o e espere a água escorrer.
Se optar por fazer a higienização no banho, o método é ainda mais descomplicado:
- Após evacuar, lave suas genitais como de costume no chuveiro;
- Ao final, ensaboe um dedo e introduza-o na região anal, com cuidado;
- Mova o dedo para realizar a limpeza.
Não quero fazer a chuca, e agora?
Não há problema nenhum nisso. Cada pessoa tem suas preferências e limites quando se trata de práticas sexuais e higiênicas. A decisão de fazer ou não a chuca é completamente pessoal e deve se basear no que for mais confortável e seguro para você.
Se você escolher por não efetuá-la, lembre de que existem outras práticas de higiene que podem ser adotadas, como lavar-se bem com água morna e sabão suave antes do sexo anal. Além disso, o uso de lubrificantes à base de água também é importante para tornar a experiência mais confortável e minimizar o atrito.
E, claro, não vamos esquecer da importância da comunicação e consentimento, tá? Uma conversa franca com o seu par sobre preferências, limites e uso de preservativos é fundamental para estabelecer uma experiência segura e prazerosa.
Depois de tanta informação, não dá mais para correr riscos tentando fazer a chuca sem segurança, né? Se você sente a necessidade desse ato, é bom garantir que esteja seguindo os métodos mais indicados.
No mais, agora é só aproveitar e se jogar nos prazeres que o mundo do sexo tem para te oferecer!