Camisinha feminina: saiba como e por que é importante usar
O modelo tradicional do preservativo masculino costuma ser protagonista em campanhas de conscientização sobre o sexo seguro. Mas, e a camisinha feminina?
Os tempos de pouca informação acabaram! Estamos deixando para trás uma sociedade que colocava a mulher no lugar de procriadora e dona de casa. Um dos grandes marcos desses tempos modernos são as opções contraceptivas e de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, também conhecidas como ISTs.
Um desses métodos é a camisinha feminina, que promove controle e autonomia da mulher sobre sua própria saúde sexual.
Também conhecido como preservativo interno, a camisinha feminina difere do modelo masculino especialmente em termos de design e modo de uso. Feito de um material de poliuretano resistente, ela pode ser inserida na vagina até 8 horas antes da relação, criando uma barreira contra a transmissão de doenças e impedindo a entrada de espermatozoides no útero.
Com a crescente conscientização sobre sexo seguro, a importância do uso de contraceptivos tem estado cada vez mais pauta. E, como o preservativo desempenha um papel fundamental para a saúde sexual e produtiva das mulheres, não poderíamos deixar de falar sobre ela.
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Preparamos este artigo completo com tudo o que você precisa saber! Continue a leitura e acabe com todas as suas dúvidas de uma vez por todas.
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Benefícios da camisinha feminina
Você sabe qual é um dos principais motivos pelos quais a camisinha feminina é tão benéfica? Ao contrário do modelo masculino, que é geralmente colocado pelo homem, a camisinha feminina pode ser inserida horas antes de uma relação, dando o poder da proteção nas mãos da mulher.
Sem contar que o preservativo oferece uma cobertura externa e interna, por se estender além da vulva e proporcionar uma segurança mais abrangente quando comparada à camisinha tradicional.
O que isso quer dizer? Mais eficácia na prevenção de ISTs! Ao usá-la, as mulheres podem proteger a si e ao seu parceiro contra doenças, contribuindo para uma vida sexual muito mais segura e saudável para ambos.
Camisinha feminina x masculina: principais diferenças
Os dois modelos são métodos de barreira amplamente utilizados na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e gravidez. Porém, existem algumas distinções entre elas.
O preservativo usado por homens é feito de látex ou outros materiais sintéticos, e colocada no pênis ereto antes da relação sexual para impedir a transmissão de fluidos corporais. Por outro lado, a versão para mulheres, inserida na vagina, é feita de nitrilo ou poliuretano, e cobre tanto o interior da vagina quanto os lábios externos do genital.
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Passo a passo: como colocar o preservativo corretamente
Essa é uma dúvida comum entre as mulheres que merece atenção. A inserção do preservativo feminino pode ser difícil nas primeiras tentativas, mas, com prática, fica mais fácil pegar o jeito.
- Antes de tudo, lave bem as mãos com água e sabão. Em seguida, retire o preservativo da embalagem com cuidado, certificando-se de que ele não tenha qualquer tipo de dano ou rasgo;
- Escolha uma posição confortável e mantenha as pernas abertas, segure a parte interna da camisinha e aperte o anel menor com os dedos antes de inseri-lo na vagina, empurrando o mais fundo possível. É fundamental que o anel externo esteja do lado de fora do genital, cobrindo parcialmente os lábios;
- Após inseri-la, certifique-se de que ela esteja bem ajustada e não apertada. Lembre-se de que, durante o sexo, o pênis deve estar dentro do preservativo e não ao lado dela;
- Ao final da relação, basta segurar o anel externo e girar suavemente para evitar que o esperma vaze. Então, retire a camisinha com cuidado, enrolando-a em um lenço ou papel higiênico e descartando imediatamente. E, mais importante: nunca a reutilize!
Para facilitar a introdução e remoção da camisinha feminina, você pode experimentar usar um lubrificante à base de água, tornando o processo mais suave.
Desmistificando a camisinha feminina
O preservativo é menos seguro do que o modelo masculino?
Um dos mitos mais comuns é o de que a camisinha feminina é menos eficaz do que a versão masculina na prevenção de gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. No entanto, quando usada corretamente, ela pode ser até mais segura que o modelo masculino.
Sua taxa de falha é de 21%, enquanto a segunda versão apresenta 13% (dados relacionados ao uso de forma inadequada ou inconsistente). Além disso, segundo o estudo “Female condom acceptability and use amongst young women in Botswana”, disponível na National Library Of Medicine, o uso correto e consistente do preservativo feminino diminui a taxa de falha elevando para cerca de 95% a sua eficiência.
É desconfortável?
Outro equívoco é o de que a camisinha feminina é desconfortável e pode prejudicar a sensibilidade durante o momento de prazer com o seu parceiro. A realidade é que muitas mulheres relatam que o preservativo oferece uma sensação de maior conforto e lubrificação em comparação com o modelo masculino.
Interfere no prazer sexual
Muito pelo contrário! Um estudo publicado na revista “Reproductive Health Matters (RHM)” mostrou que o sexo com o preservativo feminino pode ser ainda mais prazeroso.
O que explica isso é o anel externo da camisinha, que é capaz de fornecer um estímulo adicional ao clitóris e estímulo interno em uma penetração mais profunda.
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Proteção nunca é demais!
A combinação de métodos contraceptivos é uma estratégia extremamente eficaz para garantir maior proteção contra gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. Sendo assim, é preciso destacar que a camisinha feminina pode ser utilizada em conjunto com outros métodos contraceptivos, oferecendo uma dupla proteção e aumentando a segurança nas relações sexuais.
Ao utilizá-la e manter o uso de métodos contraceptivos hormonais, como a pílula anticoncepcional ou o DIU, a mulher estará criando uma barreira física adicional contra a gravidez.
O que isso quer dizer? Que mesmo que ocorra alguma falha no método hormonal, a camisinha feminina estará lá fornecendo proteção. Essa combinação de métodos oferece maior tranquilidade e confiança em relação à prevenção da gravidez.
