Intersexo: descubra o que é
Na sigla LGBTQIAP+, a letra I vem de intersexo. Mas você sabe o que esse termo significa? No post de hoje, vamos explicar tudo sobre a intersexualidade para esclarecer dúvidas, acabar com os preconceitos sobre o tema e expandir as conversas sobre diversidade e aceitação.
Assim, continue lendo para saber mais!
O que significa intersexo?
Apesar de estar incluída na sigla LGBTQIAP+, a intersexualidade tem uma característica que a difere das demais: ela se relaciona a características biológicas.
Isso porque o termo intersexo é utilizado para designar pessoas que nascem com características anatômicas diferentes das convencionalmente definidas como masculinas ou femininas. Ou seja, suas características sexuais, como órgãos reprodutivos, glândulas e produções de hormônios, diferem das ideias binárias.
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Porém, é importante destacar que a intersexualidade não se manifesta de mesma forma em todas as pessoas, sendo, na verdade, um “guarda-chuva” que recobre expressões e características diversas. Afinal, as manifestações da intersexualidade podem ser tanto físicas, quanto genéticas, variando de indivíduo para indivíduo.
O termo se tornou mais conhecido nas redes sociais recentemente, quando a influencer Karen Bachini afirmou ser uma pessoa intersexo. Conhecida pelos seus vídeos sobre maquiagem, ela contou que possui órgãos genitais femininos, mas não produz os hormônios.
A identificação da intersexualidade
Quando o intersexo é expresso fisicamente, por exemplo, em uma genitália atípica, essa condição pode ter sua identificação logo no nascimento. Nesse caso, algumas das possibilidades são que a pessoa tenha órgãos sexuais de ambos os sexos, um pênis muito pequeno ou um clitóris muito grande, mas não se restringem apenas a essas.
Contudo, em outros casos, como a que diz respeito à questão hormonal, pode ser apenas definida ao longo da vida, geralmente durante a puberdade – quando as características sexuais promovem grandes mudanças nos jovens.
Apesar de ser um assunto ainda pouco discutido e rodeado por uma série de estigmas, segundo as Nações Unidas, especialistas estimam que entre 0,05% e 1,7% da população nasce com características intersexo. A intersexualidade não deve ser chamada de anomalia, muito menos de doença, e esses estigmas devem ser evitados.
Com a maior conscientização sobre o assunto, a ONU e a OMS já passaram a recriminar as intervenções cirúrgicas para a “correção estética” da intersexualidade. Isso porque esse tipo de cirurgia, além de invasiva, é irreversível, e muitos adultos acabam não se identificando com o gênero imposto a eles.
Intersexo x hermafrodita
O termo hermafrodita costumava ser utilizado de forma preconceituosa para designar as pessoas intersexo. Entretanto, uma vez que, além de carregar ofensa, não se relaciona com todas as formas de intersexualidade, é mais correto e respeitoso evitá-lo.
Isso porque o termo hermafrodita é uma palavra que vem do mito grego de Hermafrodito, e indica ambivalência sexual. Ou seja, que a pessoa hermafrodita possui órgãos tanto masculino, quanto femininos.
No entanto, como já mencionamos, uma pessoa intersexo não necessariamente tem ambos os órgãos genitais e, portanto, não se enquadra na concepção da palavra hermafrodita. Como o termo carrega hostilização e estereótipos, não o utilize.
Intersexualidade é identidade de gênero?
Não! Uma pessoa intersexo pode ter qualquer identidade de gênero ou orientação sexual, uma vez que estar no espectro da intersexualidade é uma característica meramente anatômica.
Por isso, utilizar o termo “intersexual” é errado, uma vez que o sufixo “al” é utilizado para tratar de orientações sexuais, como em “heterossexual” ou “homossexual”.
Assim como qualquer outra pessoa, um indivíduo intersexo não tem a obrigatoriedade de se identificar com o masculino ou o feminino, seja qual for o gênero com o qual ele teve sua criação atribuída.
Portanto, não cabe a ninguém fazer perguntas invasivas sobre os órgãos genitais, a sexualidade e a vida sexual dessas pessoas, por exemplo.
A bandeira intersexo
Assim como os outros grupos da comunidade LGBTQIAP+, a intersexualidade tem a sua própria bandeira. Dessa forma, ela serve como um símbolo de união e resistência para as pessoas intersexo.
As cores das bandeiras servem para representar diversos aspectos das comunidades. No caso da do orgulho intersexo, as colorações utilizadas são o amarelo, em seu fundo, e o roxo, em um círculo no meio.
A razão para a escolha dessas cores é que elas não se relacionam com nenhum gênero binário, como é o caso estereotipicamente do azul para o masculino e do rosa para o feminino.
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