Tudo sobre pansexualidade
Apesar de não ser um termo exatamente novo, a pansexualidade é uma designação cada vez mais utilizada pela comunidade LGBTQIAP+. Contudo, ela ainda gera muitas dúvidas tanto em quem quer conhecer as identificações sexuais, quanto em quem deseja compreender mais sobre si mesmo.
Por isso, neste post, montamos um guia para te ajudar a entender a pansexualidade, mas deixando de lado os preconceitos e tabus sobre ela.
O que é pansexualidade?
A palavra “pansexualidade” vem da união de dois termos: “pan”, que significa tudo, e “sexualidade”, que diz respeito à atração física e sexual que uma pessoa sente por outra ou outras. Mas, não, isso não indica que alguém que se identifica como pansexual sente atração por todo e qualquer indivíduo a sua volta.
Na verdade, uma pessoa pansexual se sente atraída por outro indivíduo independentemente da sua identidade de gênero e orientação sexual. Ou seja, sua atração é pelo outro ser humano, sua personalidade, características, gostos, mas não se dá de forma fechada para alguma identificação sexual.
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Por exemplo, uma pessoa heterossexual sente atração por outra do sexo oposto. Já alguém que se identifica como pansexual pode sentir atração por homens e mulheres cis ou trans, não binários ou outras identidades de gênero.
A bandeira pan
Assim como outros coletivos dentro da comunidade LGBTQIAP+, existe uma bandeira para simbolizar a pansexualidade. Ela serve como um elemento de identificação, resistência e orgulho por parte de quem se denomina como pansexual.
Desse modo, cada uma das três cores listradas na bandeira tem o seu significado próprio, que ajuda a entender essa orientação sexual:
- Rosa: indica a atração por mulheres;
- Azul: significa a atração por homens;
- Amarelo: simboliza a atração por pessoas cujas identificações estão além do binarismo.
De onde surgiu esse termo?
Apesar de estar se tornando mais conhecido e discutido na atualidade, o termo pansexualidade já não é tão recente. Ele foi usado pela primeira vez por uma personalidade muito famosa: Sigmund Freud, o pai da psicanálise.
Contudo, quando Freud utilizou essa palavra, ela tinha outra conotação, dizia respeito à influência do sexo e da sexualidade na vida e ações das pessoas. Além disso, o termo usado por ele, na verdade, era “pansexualismo”. Essa designação, no entanto, foi abandonada quando usada para tratar da orientação sexual, uma vez que esse sufixo é muito utilizado com conotação negativa e para designar doenças.
Foi por volta da década de 1970 que as pessoas começaram de fato a usar a pansexualidade como uma identificação própria. Um exemplo disso veio do músico americano Alice Cooper, que, em 1974, falou sobre o termo pan ser usado para indicar a abertura para vários tipos de experiências sexuais, com qualquer ser humano. Desde então, outras celebridades, como Miley Cyrus e Bella Thorne, afirmaram-se pansexuais.
Entretanto, existe um ponto muito importante a ser destacado. Mesmo que o termo esteja sendo mais falado e, consequentemente, mais pessoas estejam se identificando com ele, isso não significa que elas o façam por moda.
Agora que o termo pansexual está se popularizando, isso permite com que mais pessoas possam entender a si mesmas. Uma vez que ele não era de conhecimento da maioria, muitos membros da comunidade LGBTQIAP+ podiam antes estar se identificando com outro grupo, mas encontraram na pansexualidade uma identidade com que se sentem mais confortáveis.
Pansexual x bissexual
Uma grande dúvida que pode surgir quanto à identificação com uma orientação sexual é se existe diferença entre pansexual e bissexual. Isso porque ambos indicam a atração por mais de um gênero.
No passado, a bissexualidade era usada por pessoas que sentiam atração por homens e mulheres cisgênero, ou seja, que se identificam com o sexo de nascimento. Contudo, essa descrição parece transfóbica, quando, na verdade, bissexuais também podem se sentir atraídos por homens e mulheres trans.
Mas, se bissexuais também podem sentir atração por pessoas transgênero, o que os diferencia dos pansexuais? Essa definição não chega a ser exata, muito menos precisa ser redutora das experiências de alguém. Contudo, pode-se dizer que os pans sentem atração independentemente da sexualidade do outro, enquanto esse fator influencia na atração dos bis.
No final, vai de cada pessoa utilizar a denominação com que se sente mais confortável. A definição da própria sexualidade pode ser um processo complexo e confuso, portanto, não é necessário usar predefinições para tentar se encaixar exatamente em um grupo. Cada experiência é válida e única.
Os preconceitos sobre a pansexualidade
Qualquer modo de expressão que foge do padrão já é visto com algum preconceito pela sociedade. Infelizmente, o desconhecimento da maioria frente à pansexualidade também a torna alvo de preconceito.
Pansexuais sentem atração por todas as pessoas? Não!
Muitos confundem a atração por todas a identidades de gênero com atração por todas as pessoas. Isso é um grande equívoco. Alguém que se identifica como pan pode se sentir atraído por outro indivíduo independente de quem ele for, mas isso não significa que ele precisa sentir essa atração por todo e qualquer um!
É a mesma lógica: uma mulher heterossexual não sente atração por todos os homens, não é mesmo?
Pansexuais precisam se relacionar com muitas pessoas? Não necessariamente!
A possibilidade de atração por pessoas com variadas identificações também gera outro preconceito: o de que pansexuais precisam se relacionar com muitas pessoas. Você não precisa já ter se relacionado com pessoas de todas as orientações de gênero possíveis para se identificar como pansexual de fato!
Além disso, ser pansexual não é sinônimo de ser monogâmico ou poligâmico. Ambos os tipos de relação podem existir independentemente da sexualidade do casal em questão, e não é obrigatório ter um relacionamento aberto para ser pan. Dessa forma, tratar a pansexualidade e a hipersexualização como a mesma coisa não passa de um grande mito.
A pansexualidade é um mero período de experimentação? Não!
Há quem acredite que uma pessoa que se diz pansexual está apenas “confusa” e experimentando sua sexualidade para descobrir como se identifica de fato. Isso é definitivamente um erro e apenas invalida a luta e os sentimentos dessas pessoas.
Os momentos de descoberta e experimentação da própria sexualidade podem ser confusos, mas isso não significa que possamos determinar o que o outro entende de si mesmo. Cada um possui o próprio tempo para se entender e descobrir quem é e o que sente!
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