Homem sentado com parceira na cama lidando com a satiríase.

Descubra o que é satiríase

Ter uma vida sexualmente ativa, gostar de sexo e pensar no assunto com alguma frequência são questões comuns e, até mesmo, saudáveis, nas pessoas. Contudo, quando impulsos sexuais começam a atrapalhar a vida cotidiana, estamos falando de um distúrbio, como é o caso da satiríase.

Desse modo, neste post, explicaremos do que se trata esse problema e quais são as consequências diárias para quem lida com ele. Com isso, será possível diferenciar a patologia do desejo sexual normal, além de saber mais sobre como é o seu tratamento.

Satiríase: o que é?

A prática sexual é algo natural e saudável para nós seres humanos, indo muito além de apenas sua utilidade para a reprodução. Portanto, sentir desejo e até pensar nela rotineiramente é super normal.

Entretanto, quando a necessidade do sexo se torna excessiva a ponto de afetar outras atividades que não estão relacionadas a ele, existe um problema. No caso dos homens, ele recebe o nome de satiríase – mas você também já deve ter ouvido falar da sua versão feminina, a ninfomania.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) trata essa questão como um comportamento sexual compulsivo. Uma pessoa que lida com ela passa a ter pensamentos sexuais de forma ininterrupta, e sente a necessidade constante de encontrar formas de satisfazer seus desejos. Contudo, o sexo deixa de ser algo prazeroso e passa a ser sinônimo de dor – que pode ser física ou psicológica.

Como ela afeta o cotidiano

Alguém que sofre com esse tipo de distúrbio não é capaz de controlar os seus impulsos sexuais, podendo até mesmo colocar sua saúde e reputação em risco. Em piores casos, é possível colocar outras pessoas em situação de perigo.

Isso porque um homem com satiríase, buscando suprir seus desejos, pode se envolver com diversos parceiros sem pensar em riscos. Em consequência, os desejos continuam não sendo supridos, mas ele se coloca em situações vulneráveis a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) – principalmente porque, com o desejo de superar logo seus anseios, ele talvez não faça o uso de preservativos.

Pessoa segurando camisinhas.

Além disso, no caso de alguém com parceiro fixo, essa pessoa pode colocar aquele com quem se relaciona em uma relação abusiva. Obviamente, é importante ressaltar que nem todo mundo que sofre com compulsão sexual é abusador. Estupros e abusos sexuais não são distúrbios, mas, sim, crimes e, portanto, devem ser tratados de forma diferente!

De onde surgiu o termo?

A palavra “satiríase” tem sua origem na mitologia grega. Nas histórias antigas, existiam os sátiros, seres cujos corpos possuíam torsos humanos, mas pernas de bodes, além de terem chifres na cabeça.

Essas criaturas viviam nos campos, e uma de suas características era seu comportamento bastante sexual. Assim, eles se relacionavam principalmente com as ninfas, outros seres cujo nome deu origem ao termo “ninfomania”.

O machismo associado à satiríase

Um grande impasse para a eliminação do tabu relacionado à satiríase é o fato de que esse tipo de comportamento costuma ser normalizado para o sexo masculino. Ou seja, homens com grande apetite sexual são muitas vezes reverenciados por terem uma “masculinidade forte” e por conseguirem muitas parceiras.

Isso faz com que muitas pessoas não enxerguem a satiríase como um problema. Contudo, não podemos dizer o mesmo para o sexo feminino. Isso porque mulheres sexualmente ativas já são menosprezadas e tratadas como promíscuas. Tratando-se da ninfomania, então, podemos esperar mais estigmas e que muitas reprimam suas vontades exacerbadas para não serem alvos de preconceitos.

Quais são os sintomas?

Existem vários sintomas distintos para a satiríase, e um paciente que lide com essa condição não precisa ter necessariamente todos. Dessa forma, vamos listar alguns dos principais:

  • Desejar constantemente ter relações sexuais;
  • Praticar atos sexuais compulsivamente com um ou vários parceiros;
  • Trocar de parceiros repetidamente;
  • Consumir pornografia excessivamente;
  • Masturbar-se compulsivamente, mesmo quando é dolorido ou não sente vontade;
  • Não conseguir satisfazer seu desejo sexual plenamente após ter uma relação;
  • Pensar tanto em fantasias sexuais a ponto de que isso afete outras atividades cotidianas;
  • Tentar sempre superar estados desagradáveis – como estresse e depressão – com a prática sexual.

Assim, como já foi dito anteriormente, ter desejos sexuais e praticá-los de forma rotineira é completamente normal, e, se é consensual, não deve ser patologizado. O problema está quando esse tópico se transforma em uma obsessão e começa a afetar negativamente o convívio social de uma pessoa.

Existem causas para o problema?

A satiríase não possui uma causa determinada, com cada pessoa que a possui podendo ter indícios do que a levou a desenvolver esse distúrbio. De modo geral, entretanto, acredita-se que ela seja uma consequência de traumas, os quais fariam o corpo querer compensar o estresse por meio do sexo.

Esses traumas podem ter origens em inseguranças, na falta de autoestima, em abusos sexuais que sofreu ou no convívio quando criança com pessoas que tinham essas práticas, por exemplo.

Além disso, é muito comum que o paciente com satiríase tenha outros problemas psicológicos, fazendo com que eles se relacionem. É o caso da depressão, da ansiedade, da esquizofrenia, do transtorno bipolar e do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Tratando a satiríase

Como todo transtorno psicológico, a satiríase tem como tratamento primordial a terapia. Nela, um especialista poderá ajudar o paciente a encontrar as origens para essas tendências e aprender a conviver com elas e superá-las.

Em casos mais sérios, é possível que o tratamento requeira medicações específicas. Desse modo, elas poderão ajudar a pessoa a controlar seu estresse – sem que seja necessário ir atrás das práticas sexuais excessivas para fazê-lo.

Logo, para que o tratamento possa acontecer e ser eficiente, é preciso que, primeiramente, o homem enxergue a sua condição e admita que o problema existe. Com isso, será possível tratar o distúrbio com seriedade e sem tabus e, consequentemente, o paciente poderá viver de forma mais equilibrada.

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