Dogging: descubra o que é e regras

Você já ouviu falar em “dogging” e ficou curioso para saber do que se trata? Esse termo intrigante vem ganhando atenção e despertando curiosidade entre muitas pessoas. Embora possa soar como algo misterioso, o dogging envolve uma prática que combina adrenalina, espontaneidade e claro, muita excitação.

Neste post, vamos explorar essa prática em detalhes, desvendando o que é e quais são as regras que devem ser seguidas para garantir uma experiência segura e consensual.

O que é dogging?

Dogging é uma prática sexual que acontece em lugares públicos, como parques e estacionamentos públicos. Basicamente, as pessoas se encontram para fazer sexo e, muitas vezes, serem observadas. Ou seja, é perfeita para os adeptos do voyeurismo e exibicionismo. Porém, diferentemente do cruising, prática do univerno gay em que homens sozinhos vão atrás de desconhecidos para práticas sexuais, no dogging, os casais têm momentos íntimos diante de estranhos.

Essa modalidade de sexo ganhou popularidade no Reino Unido na década de 70 e desde então tem atraído curiosos e entusiastas ao redor do mundo.

Aqui no Brasil o termo começou a circular depois da participação do ator Lázaro Ramos no programa Surubaum comandado pelo casal Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso. Na ocasião, ele revelou que já fez sexo no ponto de ônibus! Nada convencional, não é mesmo?

Mas ele não foi o único famoso que se jogou na prática, a humorista Dani Calabresa também declarou que já transou em público. No caso dela, porém, a experiência não foi muito boa. Na verdade, gerou incômodo e até mesmo machucados. Segundo Dani, um rale e rola na praia a deixou com os joelhos “esfolados”.

Por que as pessoas praticam Dogging?

Possivelmente você deve estar se perguntando porque as pessoas decidem fazer sexo em público. Bom, existem vários motivos.

Primeiramente, a adrenalina surge com a possibilidade de ser visto ou pego em flagrante. A emoção de fazer algo proibido ou arriscado é um poderoso afrodisíaco. Em outras palavras, a sensação de aventura e a quebra da rotina são fatores que mantêm a prática interessante e emocionante.

A curiosidade, por outro lado, é uma das maiores motivações. Muitas pessoas se perguntam como seria vivenciar uma experiência tão fora do comum. Além disso, o dogging oferece uma oportunidade única para explorar novas dimensões da sexualidade e experimentar algo além das interações sexuais tradicionais.

E como já mencionamos, transar em público combina dois fetiches: o voyeurismo (o prazer de observar) e exibicionismo (o prazer de ser observado). Algumas pessoas gostam de assistir a atos sexuais sem necessariamente participar, enquanto outras sentem excitação em serem observadas. Essa dinâmica mútua é uma grande atração para os praticantes.

Dogging e relacionamento

Dogging pode ter um impacto significativo nos relacionamentos, tanto positiva quanto negativamente.

Para alguns casais, essa prática pode fortalecer a conexão e a comunicação, enquanto para outros pode trazer desafios e conflitos. Participar de dogging pode exigir um alto nível de comunicação e confiança entre os parceiros. Antes de se envolver nessa prática, os casais precisam discutir seus limites, expectativas e desejos. Essa comunicação aberta fortalece o relacionamento, pois ambos os parceiros se sentem ouvidos e respeitados. Além disso, compartilhar uma experiência tão íntima e fora do comum cria um vínculo mais forte, baseado na confiança mútua e no respeito pelos limites e desejos de cada um.

Para muitos casais, o dogging pode ser uma maneira de reacender a paixão e a excitação em seu relacionamento. A novidade e a adrenalina de participar de algo tão incomum trazem uma nova energia para a vida sexual do casal. Essa sensação de aventura pode quebrar a monotonia e proporcionar momentos de alta excitação, ajudando a manter a chama acesa.

No entanto, nem tudo é positivo. Dogging pode trazer desafios e conflitos para os relacionamentos. Se um dos parceiros não está totalmente confortável ou convencido, isso pode levar a ressentimentos e tensão. A prática também pode despertar ciúmes, especialmente se outros espectadores ou participantes estiverem envolvidos. É crucial que ambos os parceiros estejam totalmente de acordo e se sintam à vontade com a situação para evitar conflitos.

Gerenciar as expectativas é fundamental. Os casais devem estar preparados para lidar com possíveis imprevistos e situações desconfortáveis. Isso inclui estar pronto para encerrar a atividade se um dos parceiros não se sentir à vontade em algum momento. A flexibilidade e a compreensão são essenciais para garantir que a experiência seja positiva para ambos.

Como fazer?

Assim como no caso de qualquer outro fetiche, os adeptos do dogging se organizam em redes sociais e fóruns da internet com o objetivo de compartilhar endereços onde a prática vai acontecer. Mas, é claro, tudo com muita descrição e cuidado.

Além disso, vale ressaltar um detalhe importante: esses canais – fóruns e redes sociais – têm apenas a função de facilitar a organização ou divulgar informações. Ou seja, nessa modalidade não existe a formação de grupo, o interesse não é em criar laços com outras pessoas. Isso é o que diferencia o dogging do swing ou do BDSM. De maneira geral, nessas práticas é comum criar vínculos e encarar esses fetiches como estilo de vida.

Outro ponto importante é que os adeptos do dogging levam muito a sério o anonimato, já que a prática envolve risco e ilegalidade. Isso porque o Artigo 233 do Código Penal Brasileiro proíbe sexo em local público, gerando punição de três meses a um ano de prisão ou multa.

Cuidados e regras para praticar

E por falar em cuidados, existem alguns comportamentos que os praticantes adotam com o objetivo de evitar dores de cabeça. Afinal, a ideia é gerar prazer e não medo ou desconforto.

Em primeiro lugar, o consentimento é um aspecto essencial. Segundo informações de fóruns, todas as pessoas envolvidas precisam consentir e se sentir seguras. Ou seja, se alguém decidir parar, sua vontade deve ser respeitada imediatamente.

A higiene também é levada muito a sério. Basicamente, de acordo com as regras dos participantes, os envolvidos devem estar limpos e apresentáveis. Além disso, o uso de preservativo é obrigatório.

Ok, mas se o dogging é praticado por casais, por que tantas regras? É importante lembrar que toda prática sexual requer a exposição de vontades e limites. Somado a isso, nessa modalidade existe a possibilidade de interação com outras pessoas.

Geralmente, casais que desejam agregar outra pessoa à brincadeira emitem alguns sinais não verbais. Pode ser deixar a porta do carro aberta ou simplesmente sair do carro.

Além desses sinais, existem outros, como deixar a janela fechada, mas acender a luz interna. Nesse caso, o casal está deixando claro que outras pessoas estão convidadas a assistir a pegação. Já a janela aberta indica que estão dispostos a receberem toques.

Resumidamente, dogging pode ser uma maneira divertida e emocionante de explorar a própria sexualidade, oferecendo uma nova dimensão de prazer e conexão para muitos casais. No entanto, é essencial tomar alguns cuidados para garantir que a prática seja segura e consensual. Sempre siga as regras de consentimento, comunicação e respeito mútuo, e esteja ciente de que fazer sexo em público é proibido em muitas regiões.

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