pessoa com luvas fazendo um teste de sangue em outra pessoa

Conheça as formas de prevenção da sífilis

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que pode ter graves consequências para a saúde se não for diagnosticada e tratada precocemente. Diante desse cenário, é fundamental conhecer as formas de prevenção da sífilis e adotar medidas eficazes para reduzir o risco de contrair essa infecção.

Neste post, vamos explorar as principais estratégias de prevenção da sífilis, abordando desde a importância da educação sexual e do uso de preservativos até a realização regular de exames médicos. Ao compreender e adotar essas medidas preventivas, você estará dando um importante passo na proteção da sua saúde e bem-estar. Continue lendo para saber tudo sobre essa infecção.

O que é sífilis?

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela pode afetar diversos órgãos do corpo e, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves.

A transmissão da sífilis ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, seja vaginal, anal ou oral, com uma pessoa infectada. Além disso, a infecção também pode ser transmitida da mãe para o feto durante a gravidez, o que é conhecido como sífilis congênita.

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Estágios

A doença se desenvolve em diferentes estágios, cada um com seus próprios sintomas e características. O primeiro estágio é caracterizado por uma lesão indolor no local de entrada da bactéria, geralmente nos órgãos genitais, ânus, boca ou outras áreas mucosas. Essa lesão, chamada de cancro duro, desaparece espontaneamente, mas a infecção persiste.

No segundo estágio da sífilis surgem manchas vermelhas na pele em locais como as palmas das mãos e plantas dos pés. Além disso, podem ocorrer febre, dor de cabeça, dores musculares, gânglios linfáticos aumentados e outros sintomas mais generalizados. Assim como no caso do primeiro estágio, os sintomas podem desaparecer sem tratamento, porém a infecção ainda se mantém ativa.

Se não for tratada, a doença progride para o estágio latente, onde a bactéria permanece no corpo, mas não causa sintomas. Nesse estágio, a pessoa pode permanecer infectada por anos, sem apresentar sinais visíveis da doença. No entanto, a infecção pode continuar a se espalhar para órgãos internos, como cérebro, coração, vasos sanguíneos e ossos, resultando em complicações graves.

Já os sintomas da sífilis congênita (transmitida durante a gestação) incluem má-formação no feto, aborto espontâneo e morte fetal. No entanto, é mais comum o surgimento de pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento fetal e cegueira nos primeiros meses de vida.

Como é possível perceber, a sífilis é uma infecção com consequências graves. Nos últimos anos, a doença vem preocupando o Brasil, é o que revelam dados do Ministério da Saúde. Segundo o órgão, entre janeiro e junho de 2022, o país registrou 122 mil novos casos de sífilis – 79,5 mil casos de sífilis adquirida, 31 mil confirmações em gestantes e 12 mil ocorrências de sífilis congênita.

Diante desses dados alarmantes, é importante saber mais sobre a transmissão, o diagnóstico e os modos de prevenção.

Transmissão

A sífilis é transmitida por meio do contato direto com uma lesão ou ferida causada pela infecção, geralmente durante o contato sexual desprotegido. No entanto, como já esclarecemos, a transmissão também ocorre verticalmente da mãe infectada para o feto durante a gravidez, ou através do compartilhamento de agulhas contaminadas.

A transmissão da sífilis ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, sejam elas vaginais, anais ou orais. A bactéria pode penetrar o corpo através de pequenas lesões ou cortes na pele ou membranas mucosas, como aquelas encontradas nos órgãos genitais, ânus, boca e lábios. A presença de lesões visíveis, como úlceras genitais ou feridas abertas, aumenta significativamente o risco de transmissão.

É importante ressaltar que a doença não é transmitida por meio de contatos casuais, como abraços, apertos de mão, compartilhamento de talheres, assentos de banheiro ou piscinas. Isso porque a bactéria Treponema pallidum não sobrevive por muito tempo fora do corpo humano e não é transmitida por contato casual.

Prevenção da sífilis

A prevenção da sífilis é fundamental para proteger a saúde sexual e reduzir a disseminação da doença. Conheça abaixo algumas medidas eficazes:

Uso de preservativos

A utilização correta e consistente de preservativos, tanto masculinos quanto femininos, durante as relações sexuais é uma das principais formas de prevenção da sífilis. Os preservativos atuam como uma barreira física, impedindo o contato direto entre os fluidos corporais e reduzindo significativamente o risco de transmissão da bactéria Treponema pallidum.

mãos segurando uma embalagem de preservativo

A camisinha deve ser utilizada em todas as relações sexuais, sejam elas vaginais, anais ou orais. Aqui na Miess, você encontra diversos modelos de preservativos, como os saborizados, perfeitos para o sexo oral, e os texturizados e extra finos, que aumentam o prazer sexual.

Além de evitar a contaminação da sífilis, a camisinha é indispensável para a prevenção de diversas outras ISTs, como gonorreia, HIV, HPV, herpes, entre outras.

Testes regulares

Fazer exames de sífilis regularmente é importante, especialmente para pessoas sexualmente ativas, que tiveram múltiplos parceiros ou tiveram relações sexuais sem proteção. Os testes podem identificar a presença da doença mesmo em estágios iniciais, permitindo o tratamento adequado e a interrupção da cadeia de transmissão.

Diálogo aberto

Ter conversas abertas e honestas com os parceiros sexuais sobre a saúde sexual também é outro ponto fundamental. Nesse sentido, façam exames e tomem medidas preventivas juntos para garantir a proteção mútua e o cuidado com a saúde. Porém, lembre-se sempre que o uso de preservativos é a maneira mais eficaz de se prevenir, mesmo que você esteja em um relacionamento monogâmico.

Prevenção durante a gravidez

A sífilis congênita, transmitida da mãe para o feto, pode ter consequências graves para o bebê. Por isso, é essencial que as gestantes realizem testes para sífilis durante o pré-natal e, se necessário, recebam tratamento adequado para evitar a transmissão da doença ao feto.

Educação sexual

Adquirir conhecimento sobre a sífilis e outras ISTs é fundamental para a prevenção. Informar-se sobre os modos de transmissão, sintomas e medidas preventivas permite tomar decisões conscientes e responsáveis em relação à saúde sexual.

Tratamento

O tratamento adequado da sífilis é essencial para combater a infecção e prevenir complicações graves. Felizmente, essa doença tem cura e pode ser tratada com eficácia por meio de antibióticos, como a penicilina. Porém, é importante lembrar que o tipo de tratamento e a duração dependem do estágio da infecção.

Principais dúvidas sobre sífilis

É possível contrair sífilis mais de uma vez?

Sim, é possível contrair sífilis mais de uma vez. Após o tratamento bem-sucedido da doença, é importante adotar práticas seguras, como o uso de preservativos, e realizar exames regulares para prevenir a reinfecção.

Após quantos dias de uma relação sexual com uma pessoa infectada surgem as primeiras alterações, como a presença da ferida nos órgãos genitais?

Segundo o médico infectologista Bruno Ishigami, as feridas podem não aparecer. Porém, quando elas surgem, isso acontece entre dez e 90 dias após o contato sexual, com o tempo médio de três semanas.

Como é feito o teste da sífilis?

O teste rápido, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), é feito por meio da retirada de uma gota de sangue do paciente para análise do material. O resultado fica pronto em até 30 minutos.

Para fazer o teste, procure por uma Unidade Básica de Saúde ou um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) mais próximo de você.

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Leia também: Dor durante a relação sexual: O que é, causas e tratamento.

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