O Que é Sadomasoquismo? Entenda as Práticas e Conceitos

Já se perguntou ou ficou curiosa (o) para saber o que é sadomasoquismo? Esse termo, muitas vezes rodeado de mistérios e preconceitos, faz parte do universo BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) e envolve uma dinâmica de poder.

Neste post, vamos desmistificar o sadomasoquismo, explorando suas práticas e conceitos principais. Vamos entender como essas práticas podem ser seguras, consensuais e extremamente prazerosas para quem participa.

O que é sadomasoquismo?

Para quem já assistiu a algum filme da trilogia “50 Tons de Cinza” deve ter uma ideia sobre o que é sadomasoquismo. Basicamente, trata-se de uma prática consensual onde as pessoas têm prazer ao proporcionar ou sentir dor.

Como o próprio nome sugere, sadomasoquismo vem da combinação de duas tendências: sadismo e masoquismo. Esses termos foram cunhados pelo psiquiatra austríaco Richard Freiherr von Krafft-Ebing em seu livro “Psychopathia Sexualis”, publicado em 1886, e se referem aos papéis de dominante (sádico) e submisso (masoquista).

A relação dentro do sadomasoquismo é baseada na troca de poder e na exploração das sensações que a dor e a dominação podem proporcionar. Porém, é importante ressaltar que tudo envolve negociação. Ou seja, não tem nada a ver com abuso físico ou mental.

Mas se engana quem acha que o termo se limita ao que os filmes mostraram e ao sexo em si. Na verdade, é possível praticá-lo de diferentes maneiras, dependendo da criatividade dos envolvidos.

Prazer na Dor: Entendendo a Dinâmica

Assim como outros tipos de práticas e fetiches não convencionais, muitas pessoas se perguntam como é possível sentir prazer dessa forma.

Antes de explicarmos a relação entre prazer e dor, é importante esclarecer que o prazer é algo muito pessoal. Por isso, nada de julgamentos. Cada pessoa tem suas próprias fontes de excitação e satisfação. O que pode parecer estranho para uns, pode ser extremamente prazeroso para outros.

Segundo um estudo da Northern Illinois University dos Estados Unidos, o nível de cortisol (hormônio relacionado ao estresse) de quem assume o papel de submisso diminui significativamente, o que pode aproximar a dor da sensação de prazer.

Além do cortisol, outro hormônio também está envolvido nessa relação de dor e prazer, no caso, a dopamina. De acordo com pesquisadores do Imperial College London, do Reino Unido, durante as práticas sadomasoquistas os praticantes liberam esse neurotransmissor relacionado ao prazer. Isso pode acontecer como uma forma de recompensa do corpo aos estímulos causados pela dor.

Práticas Comuns de Sadomasoquismo

Como já mencionamos, o sadomasoquismo inclui uma variedade de práticas que podem ser adaptadas conforme as preferências dos participantes. Entre as mais comuns estão:

Spanking

O spanking pode ser praticado com várias ferramentas, cada uma oferecendo uma experiência única e variada. A mão, por exemplo, oferece um contato direto e pessoal, com intensidade fácil de controlar, aumentando a intimidade entre os parceiros.

Também é possível usar chicotes. Esses acessórios estão disponíveis em diferentes materiais e estilos, variando de leves a intensos, dependendo da técnica e da força aplicada.

As palmatórias também são usadas com frequência. Elas são feitas de madeira, couro ou plástico e proporcionam um impacto firme e abrangente. Por isso, são ideais para iniciantes e experientes, distribuindo a força do impacto e minimizando o risco de lesões.

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A Palmatória da VIP Mix é um acessório ideal para intensificar suas experiências de sadomasoquismo.

Confeccionada em couro sintético, ela possui uma superfície macia e suave, enquanto o outro lado é mais firme gerando o estímulo delicioso de tesão e dor.

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Já as varas, por serem finas e flexíveis, oferecem um golpe concentrado e agudo, proporcionando uma sensação mais intensa. Dessa forma, é necessário ter prática para garantir segurança e precisão.

Como praticar

Está pensando em começar a praticar o spanking? Antes de mais nada, você e o seu parceiro precisam estabelecer palavras de segurança e discutir os limites.

Apesar desse tipo de técnica variar bastante dependendo das preferências de cada um, para iniciantes, é interessante começar com batidas leves para preparar a pele e os músculos, além de focar nas nádegas e coxas, evitando áreas sensíveis como a coluna.

Bondage

Bondage também é outra técnica comum que faz parte do contexto sadomasoquista. Ela envolve a restrição física do parceiro usando cordas, fitas, algemas ou outros dispositivos.

Para começar, é essencial ter os materiais certos. As cordas, preferencialmente de algodão ou cânhamo, são suaves na pele e minimizam o risco de irritações.

Fitas adesivas próprias para bondage, que não aderem à pele, são outra opção segura e eficaz. Algemas de metal ou couro, equipadas com travas de segurança, garantem uma experiência segura e controlada. Além disso, o uso de vendas para privar a visão pode intensificar as outras sensações, aumentando a excitação e o prazer.

Como Fazer Bondage:

Preparação:

• Comunicação: Discuta com o parceiro sobre limites, expectativas e estabeleça palavras de segurança. Certifique-se de que ambos estão confortáveis com a prática e entendem os sinais de desconforto ou necessidade de parar.
• Ambiente: Crie um ambiente seguro e confortável. Tenha sempre tesouras de segurança à mão para cortar as cordas rapidamente em caso de emergência.

Técnicas Básicas de Amarração:

• Nó Básico: Aprenda nós simples e seguros, como o nó quadrado, que são fáceis de desatar e seguros para uso prolongado.
• Restrição de Pulso: Enrole a corda em volta dos pulsos do parceiro, deixando espaço suficiente para a circulação. Verifique frequentemente para garantir que não esteja muito apertado.
• Harness Corporal: Crie padrões estéticos e funcionais no corpo do parceiro, garantindo que a pressão se distribua uniformemente. Essa técnica pode ser tanto decorativa quanto funcional, aumentando a imobilização e a estética da prática.

Uso de coleiras

Uma prática bastante difundida entre sadomasoquistas é o uso de coleiras. Essas coleiras, além de serem colocadas no pescoço, podem simbolizar a submissão e o controle dentro da dinâmica de poder. Em alguns casos, os submissos são tratados como animais de estimação e devem cumprir ordens e comportamentos específicos, reforçando a hierarquia e a dominação na relação.

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A Coleira com Guia com Detalhes Metálicos da Brasil Fetiche é perfeita para quem deseja adicionar um toque de sofisticação e controle às suas práticas sadomasoquistas.

Feita de material durável e confortável, ela possui detalhes metálicos elegantes que destacam seu design robusto. Acompanha uma guia resistente que permite ao dominante exercer controle absoluto, intensificando a dinâmica de poder. Ideal para submissos que apreciam uma estética refinada e funcionalidade.

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Simbolismo e Dinâmica:

• Símbolo de Submissão: A coleira é um símbolo visível da submissão e da posse. Representa a entrega do submisso ao dominante, reforçando a dinâmica de poder.
• Controle e Dominação: Para o dominante, ela serve como um meio de exercer controle físico e psicológico sobre o submisso. O simples ato de colocar ou remover a coleira pode ter um grande impacto emocional.

Como em todas as práticas sadomasoquistas, a comunicação e o consenso são fundamentais. Antes de introduzir esse tipo de acessório, é importante discutir os limites e expectativas de ambos os parceiros. A segurança física também deve ser uma prioridade, garantindo que a coleira não cause desconforto ou problemas respiratórios.

Práticas pouco conhecidas

Quando o assunto é prazer sexual, as possibilidades são infinitas. E no caso do sadomasoquismo, além das práticas mais famosas listadas acima, existem outras pouco usuais, mas que vale a pena conhecer:

Impedir o orgasmo

Essa técnica envolve levar o submisso até o ponto de quase orgasmo e, em seguida, interromper a estimulação, impedindo que o clímax ocorra.

Adoração aos pés

Outra técnica é a adoração aos pés, fetiche conhecido como podolatria. No caso dos praticantes do sadomasoquismo, a ideia é usar os pés durante os jogos sexuais. Pode ser, por exemplo, ordenar que o submisso se ajoelhe e reverencie os pés do dominador. Apesar de poder ser praticado com os pés descalços, muitos preferem usar botas de couro com salto bem fino, possivelmente para poder pisar no submisso.

Imposição do que comer e vestir

Os dominadores também podem determinar o que o submisso vai comer. Além disso, é comum também que ele mesmo coloque a comida na boca do submisso. Isso pode acontecer tanto em particular quanto em público.

A mesma lógica se aplica no caso da roupa, ou seja, o dominador escolhe as peças e pode também colocá-las no submisso.

Essa técnica confirma aquilo que mencionamos de que o sadomasoquismo não requer necessariamente a prática sexual.

Ser o motorista

Assim como a técnica anterior, assumir o papel de motorista não envolve sexo. Geralmente, o submisso usa uniforme de motorista e segue algumas regras, como, por exemplo, não olhar nos olhos do dominador, que estipula um castigo se ele não cumprir.

Se você está curioso para explorar esse mundo, lembre-se sempre de priorizar a segurança, o consentimento e a comunicação clara. Afinal, o que importa é que a experiência seja positiva e prazerosa para todos os envolvidos.

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