mulher vestindo calça branca com as mãos na região da vagina

Descubra o que é clitoromegalia

Distorções estéticas afetam diariamente a grande maioria das mulheres. Desse modo, ter algum tipo de insegurança com o corpo tem reflexo direto na nossa autoestima. Entretanto, essa questão se torna um motivo de desconforto ainda maior quando está relacionada à região íntima, como é o caso da clitoromegalia.

Esse termo diz respeito a possuir um clitóris maior do que o tamanho normal. Apesar de não ser uma doença, nem acarretar problemas de saúde, essa condição pode ser motivo de vergonha para quem a possui. Principalmente quando se trata da vida sexual da mulher.

Neste post, vamos explicar o que é a clitoromegalia, suas possíveis causas e tratamentos. Assim, você poderá conhecer mais a si mesma e, caso necessário, procurar ajuda médica para solucionar essa questão e reencontrar sua confiança.

O que é a clitoromegalia

A hipertrofia clitoriana, também chamada de clitoromegalia, é um distúrbio no qual o clitóris, que normalmente tem entre 3,7 e 10 mm, possui tamanho maior do que o normal. Apesar de ser normal que o órgão aumente durante momentos de excitação sexual, mulheres que possuem a clitoromegalia têm essa região em tamanho maior normalmente. Dessa forma, ele fica parecido com um pequeno pênis.

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Portanto, essa condição não deve ser confundida com o crescimento do órgão durante o ato sexual. Nesse caso, o aumento indica que está havendo circulação sanguínea na região e o prazer está sendo estimulado – algo desejável. Isso é normal, e é como se a parte do clitóris que fica mais interna se expusesse devido aos estímulos.

Duas mãos juntas com uma flor surgindo de dentro delas.

Conviver com esse problema não tem nenhum impacto na saúde, afinal, o clitóris tem como única função estimular o prazer sexual em quem o possui. Entretanto, ele pode ser motivo de insegurança e vergonha para as pacientes, que podem optar por buscar uma solução médica – sim, ela existe e vamos tratar dela mais à frente!

A influência na autoestima

Ter uma parte do corpo que foge do padrão mexe com a autoestima de muitas mulheres, e isso não é diferente quando essa distorção se dá na região íntima. Na verdade, a insegurança pode ser até maior, uma vez que se trata de uma parte do corpo que já é um tabu normalmente.

Desse modo, a hipertrofia clitoriana pode ter impacto direto na vida sexual da mulher. Isso porque, devido ao tamanho maior de seu órgão, ela pode sentir vergonha de mostrá-lo para um parceiro ou parceira. Consequentemente, muitas pacientes podem acabar por evitar explorar sua sexualidade e optar por um comportamento de abstinência.

Além disso, ter um clitóris maior do que o normal pode tornar as relações sexuais dolorosas, até mesmo impedindo a mulher de atingir o orgasmo. Ou seja, a disfunção pode não afetar diretamente a saúde, mas causa grandes empecilhos para o cotidiano da mulher.

E esses empecilhos não se relacionam apenas com a vida sexual. A clitoromegalia pode ser visível até mesmo quando a mulher veste um biquíni, por exemplo. Assim, muitas daquelas que lidam com essa condição desejam solucioná-la.

bíquini

Quais são as causas da clitoromegalia

Esse distúrbio pode ter algumas causas diversas e, dependendo do caso, aparecer em momentos distintos da vida.

Boa parte das meninas que tem a hipertrofia clitoriana já nasceu com ela, de modo que a condição é diagnosticada quando bem nova. Em alguns casos, inclusive, ela pode até dificultar a identificação do sexo da criança no nascimento, sendo um sintoma de intersexualidade.

Quando esse é o caso, ele acontece devido ao nascimento com um problema nas glândulas adrenais, que se localizam acima dos rins. Essas estruturas são responsáveis por produzir hormônios masculinos nas mulheres e, dependendo do organismo, podem provocar algum aumento no clitóris – podendo ser maior ou menor dependendo da pessoa. Desse modo, essa disfunção tem origem genética.

Contudo, a hipertrofia clitoriana também pode surgir na idade adulta, e o principal motivo para isso é o uso de anabolizantes. Nesse caso, essas substâncias, que são carregadas de testosterona, ajudam a trabalhar os músculos e obter melhor desempenho na academia. Contudo, seu uso pode ter como consequência a clitoromegalia.

Além disso, é importante ressaltar que interromper o uso dessas substâncias não fará com que o clitóris volte ao seu tamanho natural. Apenas uma intervenção médica poderá reduzir o seu tamanho.

mulher de calça jeans com as mãos na região genital, de modo a esconder a clitoromegalia.

Como solucionar esse problema

Para solucionar a clitoromegalia, é necessário buscar uma intervenção médica. Desse modo, um ginecologista poderá indicar um procedimento cirúrgico, que costuma ser relativamente simples e rápido.

A cirurgia para corrigir a hipertrofia clitoriana recebe o nome de clitoroplastia. Ela tem como único objetivo reduzir o tamanho do órgão, mas mantendo a sua função de promover prazer para quem o possui. Afinal, a região conta com mais de 8.000 terminações nervosas com esse objetivo.

Apesar de parecer pequeno quando visto externamente, o clitóris, na verdade, tem bulbos de aproximadamente 10 cm na parte interna da vagina. Além disso, ele é composto por tecidos eréteis que se enchem de sangue quando há excitação sexual, os chamados corpos cavernosos.

Desse modo, na cirurgia, o médico retira o tecido que está excedente nas pacientes com clitoromegalia. Assim, é reduzido o tamanho do clitóris, ainda que preservando a sua sensibilidade e vascularidade.

Após a operação, a paciente precisa fazer um repouso de alguns dias, enquanto deve evitar relações sexuais por pelo menos 1 mês.

mulher sendo examinada por ginecologista para solucionar a clitoromegalia

A intervenção cirúrgica é sempre necessária?

A resposta para isso é não. Como já mencionado, a clitoromegalia não é uma doença, apenas uma condição que causa uma distorção estética. Portanto, se ela não te causa nenhum desconforto físico durante a prática sexual, nem te incomoda visualmente, a cirurgia não é necessária.

Dessa forma, o mais importante é se sentir bem consigo mesma. Caso ache necessário, conversar com um especialista pode te ajudar a resolver facilmente a situação!

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