Shibari: uma técnica BDSM oriental que estimula corpo e mente
Você já sentiu curiosidade em amarrar ou ser amarrado (a) durante um momento de intimidade? Se sim, talvez já tenha ouvido falar sobre BDSM – termo que engloba Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão e Sadomasoquismo. Dentro desse universo, existe uma prática menos conhecida, mas igualmente envolvente: o shibari, uma técnica japonesa de amarração que combina arte, erotismo e conexão entre os parceiros.
Neste post, você vai aprender exatamente o que é essa técnica e como praticá-la com segurança. Continue a leitura e confira!
O que é o shibari?
O shibari é uma prática artística e erótica de amarração com cordas, originada no Japão. Utilizando técnicas precisas, essa arte envolve a criação de padrões estéticos no corpo da pessoa amarrada, combinando tensão, geometria e simetria.
Além do aspecto visual, o shibari também proporciona sensações físicas e emocionais únicas, variando entre prazer, relaxamento e desafios sensoriais. Quem pratica essa técnica valoriza não apenas a beleza das amarrações, mas também a conexão entre quem amarra (rigger) e quem é amarrado (modelo), tornando a experiência profundamente íntima e expressiva.
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Além disso, o shibari vai além da simples restrição corporal. Ele envolve confiança, comunicação e consentimento, sendo essencial que todas as partes envolvidas conheçam os limites e respeitem a segurança. Por meio da tensão das cordas e da imobilização parcial ou total do corpo, a prática pode estimular diversas emoções, desde a sensação de entrega até um estado meditativo.
Embora tenha raízes históricas em técnicas de restrição militar, o shibari evoluiu para uma forma de expressão artística e sensorial, cada vez mais apreciada em diversas culturas ao redor do mundo.
Qual é a origem do Shibari?
Shibari recorre ao Hojojutsu, uma arte marcial usada pelos samurais no período Edo do Japão (de 1603 a 1868). Ela era utilizada com o objetivo de conter, transportar e muitas vezes torturar prisioneiros com cordas. Visto que os prisioneiros eram intrinsecamente amarrados de acordo com seu crime, Hojojutsu tinha um propósito funcional, bem como um propósito estético e simbólico.
Suas técnicas de cordas, no entanto, se encontravam na cena BDSM subterrânea do Japão. Esta arte de amarrar, por vezes dolorosa, sensual e sexual, tornou-se conhecida como “shibari” ou “kinbaku”.
O shibari começou a se espalhar e se tornar mais popular quando chegou à Europa e à América no início dos anos 1900, perto da Segunda Guerra Mundial, conforme a Academia Shibari.
A mudança de interpretação do shibari continua até hoje – tanto que as aulas, eventos e oficinas dessa prática são muito mais acessíveis agora do que há algumas décadas. As suas origens podem não ser totalmente compreendidas por aqueles que não são de herança japonesa.
No entanto, a complexidade, a dificuldade, a funcionalidade e a estética deste estilo de dominação têm sido reconhecidas e apreciadas por artistas de corda, educadores e entusiastas em todo o mundo.
Mitos e verdades sobre o shibari
Embora o BDSM, especialmente as técnicas de bondage, esteja se tornando cada vez mais popular, ainda existem muitas dúvidas e equívocos sobre o tema. Como resultado, diversos mitos acabam surgindo, afastando algumas pessoas dessa prática envolvente e segura.
Desmistificar o shibari – e outras formas de bondage – é essencial para que mais pessoas possam explorar essa experiência com confiança e prazer. Por isso, reunimos alguns dos principais mitos e verdades sobre o shibari.
Mito: é tudo sobre sexo
Nem sempre, mas pode ser. No shibari, a experiência com as cordas vai muito além da imobilização, abrindo espaço para diferentes interpretações e sensações. A prática pode ser psicologicamente e espiritualmente intensa, despertando conexões profundas que transcendem o físico. Cada pessoa tem suas próprias motivações para explorar o shibari, e, embora o prazer sexual possa ser um dos objetivos, ele não é necessariamente o foco principal.
A princípio, a intenção pode não ser sexual, mas a experiência pode acabar despertando excitação através da dor, da entrega ou da maior consciência corporal que as amarrações proporcionam. O shibari é uma jornada sensorial única, onde o prazer pode surgir de formas inesperadas.

Você não precisa estar em uma relação romântica para praticar a dominação japonesa por corda. Na verdade, muitas vezes, a pessoa com quem você está praticando não será seu parceiro romântico.
Embora você não sinta prazer sexual nessas sessões, você ainda experimentará intimidade — uma proximidade com a outra pessoa devido à confiança depositada na prática. Você pode praticar shibari com um amigo, companheiro de quarto ou membro da família.
Além disso, você também pode praticar sozinho, como um ato de autocuidado, da mesma forma que você pode ganhar tempo para a meditação ou outra prática mente-corpo como a ioga.
Mito: a prática é violenta
O shibari não deve ser excessivamente doloroso. Caso haja dor, ela precisa ser prazerosa e não insuportável. Durante a prática, a construção de confiança e conexão é essencial para garantir uma experiência segura e satisfatória.
Definir limites com clareza, incluindo consentimento e palavras de segurança quando necessário, ajuda a reduzir a apreensão e tornar o momento mais confortável. Perguntas como “Você pode sinalizar se estiver desconfortável?” e “De que forma pode indicar que está bem?” são fundamentais para compreender os limites mútuos antes de iniciar a prática.
Verdade: é um ato de confiança
O shibari é baseado em confiança e consentimento. Antes de iniciar a prática, é fundamental estabelecer comunicação clara, definir limites e, se necessário, utilizar palavras de segurança. Isso garante uma experiência segura, respeitosa e prazerosa para todas as partes envolvidas.
Verdade: é uma experiência sensorial
A técnica do shibari valoriza tanto a estética quanto a experiência sensorial. Além de criar amarrações visualmente impactantes, a prática envolve sensações físicas únicas, podendo gerar relaxamento, excitação ou um estado meditativo. A tensão das cordas e a interação entre quem amarra e quem é amarrado tornam o momento profundamente íntimo e significativo.
Mito: é um ato degradante
O shibari pode ser uma experiência fortalecedora ao desafiar os limites do seu corpo. Aprender a aceitar o leve desconforto das cordas pode, paradoxalmente, aumentar sua capacidade de lidar com desafios e desconfortos na vida cotidiana.
Pense nisso como uma postura profunda de yoga, onde a respiração e a entrega ao momento ajudam a alcançar um novo nível de força mental e relaxamento. Embora a prática do shibari possa oferecer diferentes sensações e significados, ela nunca deve causar desconforto extremo ou falta de respeito. Se isso acontecer, confie no seu instinto e se afaste.
Quais são os benefícios dessa prática?
Você pode obter uma melhor positividade corporal, empatia e sensibilidade, intimidade aprofundada com um parceiro ou estimulação criativa e artística — tudo isso, além dos benefícios abaixo.
- Atenção: com shibari você é estimulado de tantos ângulos, que acaba ficando atento sem nem tentar. Seu corpo se sente muito presente e sua mente fica ainda mais atenta, de uma forma que não há muitas outras práticas que reproduzam isso tão bem;
- Consciência: você se torna consciente de onde você está e das sensações que acontecem em todo o seu corpo. Não há como estar amarrado numa posição realmente desconfortável e se concentrar em sua lista de compras, por exemplo. Você escolhe se submeter a esse momento, a essa posição, e seu corpo te recompensa com muitos hormônios de bem-estar.
- Comunicação: parte do apelo é descobrir como estar em comunicação profunda com alguém de uma forma um pouco mais sutil. Você aprende o que seu corpo gosta, o que não gosta, e como comunicar isso a outra pessoa — às vezes sem palavras.
Como praticar shibari?
Antes de se aventurar no shibari, é essencial buscar o máximo de informações possíveis. Existem cursos específicos que ensinam a técnica de forma segura e responsável, além de materiais disponíveis para estudo. Mas, para começar com confiança, siga estas dicas fundamentais:
1. Planeje os cuidados pós-shibari
O shibari envolve não apenas a restrição física, mas também uma experiência emocional e sensorial profunda. Por isso, o período pós-amarras é tão importante quanto a prática em si.
Após a sessão, algumas pessoas experimentam um estado de relaxamento intenso, enquanto outras podem sentir uma leve queda emocional, conhecida como subdrop. Esse fenômeno acontece porque o corpo libera uma grande quantidade de endorfinas e adrenalina durante a experiência, e depois precisa de um tempo para voltar ao equilíbrio.
Para suavizar essa transição, reserve um momento para o aftercare (cuidados pós-shibari). Isso pode incluir massagens suaves, hidratação, um abraço prolongado ou até mesmo uma conversa para compartilhar sentimentos sobre a prática. O essencial é respeitar as necessidades de cada um e garantir que todos saiam da experiência se sentindo seguros e acolhidos.
2. Escolha cordas de algodão
A escolha das cordas faz toda a diferença no conforto e na segurança da prática. Para iniciantes, o algodão é uma excelente opção porque é macio, flexível e menos agressivo para a pele. Além disso, as cordas de algodão seguram bem os nós, garantindo firmeza sem causar atrito excessivo.

Outro ponto positivo é que esse material não costuma provocar reações alérgicas, ao contrário de fibras naturais mais ásperas, como juta ou cânhamo. Além disso, são fáceis de lavar e manter, o que ajuda na higiene e na conservação do equipamento.
Conforme você se sentir mais confortável com a prática, pode explorar outros tipos de cordas, como as de juta, que oferecem mais rigidez e textura, criando uma experiência sensorial diferente.
3. Comece com cordas curtas
Para quem está começando, cordas curtas são mais fáceis de manusear e evitam complicações. Cordas muito longas podem facilmente se embaraçar, tornando o processo frustrante para quem amarra e cansativo para quem está sendo amarrado.
Uma dica é iniciar com cordas de 5 a 10 metros, dependendo da técnica utilizada. Com o tempo, à medida que o praticante desenvolve mais habilidade, pode experimentar cordas mais longas e amarrações mais complexas.
Além disso, praticar primeiro com cordas curtas ajuda a aprender como distribuir a tensão corretamente, garantindo que a amarração fique firme sem causar desconforto excessivo.
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Seu material, composto por 65% algodão e 35% viscose, garante um toque macio e confortável na pele, ao mesmo tempo em que proporciona a resistência necessária para manter a estabilidade das amarrações.
4. Tenha sempre uma tesoura de segurança
A segurança é um dos pilares do shibari, e ter uma tesoura de segurança sempre à mão é indispensável. Mesmo que a prática seja feita com calma e atenção, imprevistos podem acontecer, e é essencial garantir que a pessoa amarrada possa ser liberada rapidamente, caso necessário.
Os nós podem apertar mais do que o esperado, a circulação pode ser comprometida ou alguém pode simplesmente mudar de ideia e querer sair da posição. Nessas situações, uma tesoura de ponta arredondada ou um cortador de segurança permite cortar as cordas sem risco de ferimentos.
Além disso, antes de iniciar a prática, é importante testar a tesoura para garantir que ela funciona bem e que as lâminas estão afiadas o suficiente para cortar as cordas com rapidez.
5. Técnica clássica para amarrar na hora do sexo
Uma amarração simples e eficaz para iniciantes consiste em prender os pulsos nas coxas: o pulso direito na coxa direita e o pulso esquerdo na coxa esquerda. Essa técnica mantém os braços imobilizados sem comprometer a circulação e permite que a pessoa ainda tenha certo controle sobre a posição.
Para quem tem mais flexibilidade ou deseja um desafio maior, é possível amarrar os pulsos diretamente aos tornozelos, criando uma restrição mais intensa. Essa posição pode aumentar a sensação de vulnerabilidade e intensificar a experiência.
Se você deseja começar no shibari, pratique com paciência, explore diferentes técnicas e sempre priorize segurança e consentimento. Com o tempo, essa arte pode proporcionar experiências incríveis e fortalecer conexões profundas entre parceiros!
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