7 livros LGBT que todo mundo deveria ler
Se tem uma coisa que a gente sabe bem, é que representatividade importa — e muito. Afinal, quem nunca se emocionou ao ver sua história, seu amor ou sua luta estampada nas páginas de um livro? Quando a gente se vê ali, naquele personagem, naquela cena ou naquele desabafo, tudo faz mais sentido. É por isso que os livros LGBT são tão importantes: eles abraçam, acolhem, dão voz e coragem.
Neste post, a gente separou 7 livros LGBT que todo mundo deveria ler. Seja para se reconhecer, se inspirar, aprender ou simplesmente se emocionar. Tem romance gay, drama lésbico, histórias de superação, afeto, dor, cura e, claro, muito orgulho!
Então já pega um marcador (e um lencinho também, porque rola emoção) e vem com a gente descobrir essas obras que vão aquecer seu coração e ampliar seu olhar.
Qual é a importância da representatividade na literatura?
A representatividade na literatura valida existências, amplia horizontes e promove empatia. Quando pessoas LGBT se veem refletidas em personagens, histórias e tramas reais ou fictícias, elas entendem que suas vivências importam, que seus sentimentos são legítimos e que não estão sozinhas no mundo.
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Isso fortalece o senso de identidade, autoestima e pertencimento, especialmente em contextos onde o preconceito ainda silencia ou invisibiliza essas vozes. Ver um personagem gay se apaixonar livremente, uma mulher lésbica enfrentar dilemas familiares, ou uma pessoa trans conquistar seus sonhos pode ser mais que inspirador — pode ser libertador.
Além disso, a representatividade na literatura tem um papel educativo fundamental. Ela convida leitores de fora da comunidade a enxergarem outras realidades com mais sensibilidade e respeito, ajudando a quebrar estereótipos e reduzir o preconceito.
Quando uma história bem contada emociona, não importa a identidade do leitor — ela cria pontes! Por isso, autores e livros LGBT precisam ocupar cada vez mais espaço nas estantes, nas escolas, nas rodas de conversa. Porque quanto mais histórias diversas a gente lê, mais humana e inclusiva a sociedade se torna.
Por que ler livros LGBT é tão necessário?
Primeiro, porque representatividade salva, cura e empodera. Quando a gente se vê ali, nas páginas de um livro, é como se alguém dissesse: “ei, sua história importa”. E isso vale para todo mundo da comunidade — gays, lésbicas, bi, trans, não-bináries e muito mais. Esses livros são como espelhos que mostram que a gente pode amar, sofrer, lutar e vencer. Que a gente tem o direito de existir com orgulho, de viver amores intensos e de protagonizar histórias incríveis.
Mas olha só: não é só a galera LGBT que precisa ler essas obras, não! Se você é hétero e cis, esse tipo de leitura é um baita exercício de empatia e desconstrução. Sabe aquela coisa de sair da bolha e enxergar o outro com mais respeito e carinho? É isso. Conhecer outras vivências, entender outras dores e celebrar outras formas de amar deixa todo mundo mais humano.

7 livros LGBT para ler e se emocionar
Se prepara, porque agora vem aquela parte que aquece o coração! A gente separou 7 livros LGBT que são verdadeiras joias — histórias que vão te fazer rir, chorar, refletir e, principalmente, sentir. Bora conhecer essas obras que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez na vida?
7. Vermelho Branco e Sangue Azul de Casey McQuiston
Lançado em 2019 pela Editora Seguinte, esse livro virou um queridinho instantâneo do público LGBT (e com razão!). A história é um verdadeiro conto de fadas moderno — com direito a romance proibido, intrigas políticas e muuuito amor.
A trama gira em torno de Alex Claremont-Diaz, o filho da presidenta dos Estados Unidos, e Henry, o príncipe da Inglaterra. Depois de um pequeno escândalo envolvendo os dois, eles são obrigados a fingir uma amizade para salvar a imagem dos países. Mas o que começa com sorrisos falsos e mensagens diplomáticas logo se transforma em uma paixão arrebatadora que desafia as regras da monarquia e da política internacional.
É divertido, emocionante e super sexy — daquele tipo de leitura que faz a gente suspirar e querer abraçar o livro no final. Um romance gay com pegada de comédia romântica, cheio de representatividade e leveza. Perfeito para quem ama um bom enemies to lovers com final feliz!
6. Quinze Dias de Vitor Martins
Lançado em 2017 pela Globo Alt, Quinze Dias é um romance nacional fofíssimo, sensível e que conversa direto com o coração de quem já se sentiu invisível ou cheio de inseguranças. A história acompanha Felipe, um adolescente gay que conta os minutos para chegar às tão sonhadas férias de julho — finalmente longe da escola e da turma que faz bullying com ele.
O plano era ficar em casa, maratonar séries, aprender coisas aleatórias no YouTube e curtir a paz. Mas tudo muda quando a mãe dele decide hospedar por quinze dias o vizinho do apê 57: Caio, aquele que foi a primeira paixãozinha de infância do Felipe… e talvez ainda seja.
O problema? Felipe tem uma lista enorme de inseguranças e não faz ideia de como lidar com Caio ali, tão perto. O que era pra ser um descanso vira um turbilhão de emoções, descobertas, lembranças e (talvez) um novo começo. Um livro doce, engraçado e profundamente verdadeiro sobre amor próprio, coragem e a beleza de ser quem a gente é.
5. Guardei no Armário de Samuel Gomes
Publicado pela Editora Paralela, Guardei no Armário é mais que um livro: é um grito, um desabafo, um abraço potente em quem já teve medo de ser quem é. Escrito por Samuel Gomes, essa obra traz uma narrativa intensa e real sobre crescer gay, negro e periférico em um ambiente onde tudo — da Igreja até os próprios familiares — dizia que ele não podia existir do jeito que era.
A gente acompanha sua infância na periferia de São Paulo, suas primeiras descobertas, os conflitos com a religião evangélica e o peso do racismo e da homofobia estrutural. Mas também vê sua força, sua coragem e o caminho árduo até se reconhecer, se aceitar e se amar. É o tipo de leitura que mexe lá no fundo e faz a gente refletir sobre quantas barreiras ainda existem — e como é possível quebrá-las com resistência e afeto.
E o melhor: além da própria história, Samuel traz entrevistas com outras personalidades LGBTQIA+ brasileiras, mostrando que cada armário é único, mas que abrir a porta pode mudar tudo. Um livro necessário, sensível e cheio de verdades que o Brasil precisa ouvir.
4. Luzes do Norte de Giulianna Domingues
Luzes do Norte é o livro de estreia da autora Giulianna Domingues, lançado pela Editora Galera, e já chega com tudo: uma fantasia nacional poderosa, com mistério, tensão e um romance sáfico que vai fazer seu coração bater mais forte no meio da neve.
A protagonista é Dimitria Coromandel, uma caçadora destemida que carrega nos ombros o peso de sustentar sua família após a perda dos pais. Quando ela é contratada para proteger Aurora van Vintermer, herdeira da família mais rica da gélida Nurensalem, tudo muda. A missão parecia simples: guardar a jovem e garantir o sustento do irmão mais novo. Mas o que começa como uma relação profissional vai se transformando em algo inesperado — e perigoso.
Enquanto tenta equilibrar os sentimentos crescentes por Aurora, a expectativa do irmão (que também é apaixonado por ela), e a ameaça de uma criatura sinistra que ronda as crianças da vila, Dimitria se vê dividida entre o dever e o desejo. Uma história intensa, com personagens fortes, cenas de tirar o fôlego e um romance que nasce onde ninguém esperava. Perfeito para quem ama representatividade, fantasia e emoção — tudo junto e misturado, como a gente gosta!
3. Enquanto eu não te encontro
Lançado em 2021 pela Editora Seguinte, Enquanto Eu Não Te Encontro é o livro de estreia do nordestino arretado Pedro Rhuas, e já chegou conquistando corações com uma história leve, romântica e cheia de referências pop, cultura regional e, claro, amor LGBTQIAP+ do jeitinho que a gente ama!
A trama acompanha Lucas, um jovem gay do interior do Rio Grande do Norte que acaba de conquistar sua liberdade: passou no Enem, se mudou para capital com o melhor amigo e está pronto pra viver novas aventuras. Só tem um detalhe… no amor, ele é um verdadeiro desastre. Até que, numa noitada na boate Titanic, ele esbarra (literalmente!) em Pierre, um francês encantador que parece ter saído de um clipe da Katy Perry direto para sua vida.
O encontro dos dois é mágico, intenso e inesquecível — mas como todo bom romance com pegada de clichê-delícia, o destino tem seus próprios planos. Entre músicas, drag queens, calor nordestino e aquele clima de “vai ou não vai?”, o livro entrega tudo: risos, suspiros, lágrimas e muita identificação.
2. Você tem a vida inteira de Lucas Rocha
Publicado em 2018 pela Editora Galera Record, Você Tem a Vida Inteira é o emocionante livro de estreia do autor Lucas Rocha, e chega com uma proposta poderosa: falar sobre HIV com sensibilidade, afeto e muito realismo. Em um país onde o preconceito ainda pesa mais do que a informação, essa história é um respiro necessário — e urgente.
A narrativa acompanha três jovens: Henrique, que acaba de descobrir que é soropositivo; Victor, com quem Henrique está começando um romance e que decide fazer o teste por precaução; e Ian, um universitário que recebe o diagnóstico e se vê perdido em meio a tantos medos. As vidas desses três se entrelaçam a partir do vírus, mas o livro vai muito além disso: ele fala de amor, acolhimento, amizade, e da possibilidade de construir novas formas de família — com afeto, empatia e zero julgamento.
Com uma escrita honesta e acolhedora, Lucas desmonta tabus, mostra que viver com HIV não é o fim e nos lembra, com toda delicadeza do mundo, que ninguém precisa passar por isso sozinho. Um livro que emociona, informa e deixa um recado forte: a vida continua — e a gente tem a vida inteira pra viver com orgulho, dignidade e muito amor.
1. Me chame pelo seu nome de André Aciman
Publicado em 2018 no Brasil pela Editora Intrínseca, Me Chame Pelo Seu Nome é uma verdadeira joia literária escrita por André Aciman — e ficou ainda mais famoso depois de virar o filme aclamado dirigido por Luca Guadagnino, indicado ao Oscar em 2018. Mas antes de brilhar nas telas, essa história já conquistava corações no papel, com uma escrita delicada, intensa e apaixonante.
O livro se passa em um verão na costa italiana, onde Elio, um adolescente introspectivo e sensível, vive com a família. Todos os anos, eles recebem um escritor convidado para passar seis semanas na casa. E, naquele verão inesquecível, o convidado é Oliver. Um jovem americano charmoso e autoconfiante que chega com seu jeito leve e despretensioso, mas logo bagunça o coração e os pensamentos de Elio.
O que começa como uma tensão silenciosa vai crescendo, se transformando em uma paixão avassaladora que mistura desejo, descobertas, frustrações e uma intensidade que só o primeiro amor consegue ter. Com uma narrativa lírica, cheia de camadas emocionais e introspecções profundas, o livro é um verdadeiro mergulho nas emoções mais íntimas da juventude.
Esses livros LGBT mostram que essas histórias merecem ser contadas com verdade, sensibilidade e orgulho. Cada página é um convite ao amor, ao autoconhecimento e à empatia — seja você parte da comunidade ou um aliado que quer enxergar o mundo com outros olhos.