Entre Lençóis e Segredos: Meu Primeiro Sexo com Clara [Conto Erótico Lésbico]

Eu já tinha fantasiado, claro. Vez ou outra me pegava imaginando como seria sentir a pele de outra mulher, os beijos mais macios, os toques mais cuidadosos — ou nem tanto. Mas nunca tinha passado da imaginação.

Até Clara.

Ela apareceu numa festa pequena, daquelas entre amigos onde você não espera por nada… e acaba ganhando tudo. Clara era o tipo de mulher que não precisava de muito pra chamar atenção: o cabelo solto e bagunçado, o batom vinho, o olhar direto. Um vestido preto justo, salto fino e aquele ar de mistério que faz o corpo esquentar sem nem tocar.

Nos apresentaram e a conexão foi instantânea. As conversas fluíam, os sorrisos demoravam mais do que o normal, os toques “acidentais” iam se acumulando. Até que em um momento de silêncio, com as taças ainda pela metade, ela encostou o joelho no meu, olhou fundo nos meus olhos e disse:

— Quero te beijar.

Não precisei pensar. Só assenti.

O beijo foi firme, quente, molhado. A língua dela explorava a minha boca com um desejo quase urgente, e minhas pernas já respondiam com vontade própria. Pouco tempo depois, já estávamos no Uber, ela com a mão no meu colo e eu tentando controlar a respiração.

Entramos em casa e, antes mesmo que eu acendesse a luz, Clara me empurrou contra a parede. A boca dela encontrou meu pescoço, me arrepiando inteira. Mordeu, lambeu, beijou até arrancar um gemido meu. Minhas mãos puxaram o vestido dela com força, revelando uma lingerie preta que moldava o corpo como uma segunda pele. Perfeita.

— Tira a sua roupa pra mim — ela pediu, olhando direto nos meus olhos.

Tirei. Com a respiração falha, mãos trêmulas, completamente entregue.

Na cama, ela subiu por cima de mim, beijando cada pedaço do meu corpo. A boca nos meus seios era uma mistura de carinho e voracidade. Lambia, chupava, mordia levemente os mamilos, me fazendo perder o controle.

Desceu devagar, espalhando beijos pela barriga, até chegar entre minhas pernas. E ali… ela mergulhou. A língua dela era firme e certeira, desenhando círculos no meu clitóris, alternando entre pressão e suavidade, me deixando em um estado de puro êxtase. Eu gemia sem vergonha, puxava seus cabelos, rebolava na boca dela pedindo mais. Quando ela introduziu dois dedos, meu corpo arqueou. A sensação de ser invadida com cuidado e firmeza me levou direto ao limite.

Gozei gemendo alto, apertando os lençóis, com o corpo inteiro vibrando. Mas Clara não parou. Continuou me chupando, sentindo cada espasmo, lambendo cada gota. Era dedicação. Era tesão puro.

Depois me puxou pela mão.

— Agora eu quero sentir a sua boca.

Eu sorri, inverti as posições e comecei a explorar. Beijei o pescoço dela com calma, fui descendo pelo colo, mamilos, barriga… até o sexo. Já estava molhada, aberta, pedindo por mim. E eu fui com tudo.

Usei a língua com vontade, alternando ritmo e intensidade. Suguei o clitóris com firmeza, sentindo ela gemer com a mão tapando a boca. Introduzi dois dedos enquanto lambia com ainda mais força. Clara rebolava contra mim, os quadris seguindo meu ritmo. Gozou com um gemido longo, descompassado, dizendo meu nome, agarrada nos meus ombros como se eu fosse a única coisa que mantinha ela ali.

Nos deitamos lado a lado, exaustas, nuas, suadas. Os corpos entrelaçados como se sempre tivessem sido um só.

— Foi a melhor primeira vez que alguém já me deu — ela disse, sorrindo.

— E foi só a primeira — respondi, mordendo o lábio.

Porque a gente sabia… que aquilo estava só começando.

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