A educação machista que muitos meninos recebem causa grandes prejuízos. Na área sexual isso fica ainda mais claro. Pesquisas mostram que os homens que definem as relações humanas em termos de papéis rígidos ‘masculino-superior’ e ‘feminino-inferior’, assim como os que definem sua identidade masculina em termos de controle, violência e repressão dos afetos, apresentam, em muitos casos, um quadro de deterioração da sexualidade.
Um estudo, na década de 70, sobre extremistas políticos alemães da direita e da esquerda (entre eles membros do grupo terrorista Baaden-Meinhof) é um bom exemplo. Foi constatado que esses homens apresentavam problemas de disfunção sexual, inclusive incapacidade de atingir o orgasmo.
Apesar de o machão estar perdendo o prestígio, ainda há homens que sentem dificuldade em participar com a mulher da troca recíproca de prazeres eróticos. A preocupação do homem quanto ao desempenho sexual foi encoberta na mesma medida em que a mulher não podia expressar a sua sexualidade.
Muitas vezes, partir para uma relação sexual causa tanta ansiedade quanto participar de um embate decisivo. Nessa guerra há vários fatores envolvidos.
Com frequência se ouve dizer que os homens são ‘incapazes de expressar sentimentos’ ou ‘não têm contato’ com suas próprias emoções. Na verdade, os homens tendem a reprimir a autonomia emocional que propicia a intimidade com o outro.
Um estudo nos Estados Unidos mostrou que dois terços dos homens entrevistados não conseguiram citar um amigo íntimo. Entre os que conseguiram o amigo era uma mulher. Ao contrário, das mulheres pesquisadas, três quartos puderam facilmente citar um ou mais amigos íntimos.
Fonte: O Dia
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